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A Chuva

  • Foto do escritor: Admin
    Admin
  • 17 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

A chuva é um fenômeno metereológico que ocorre em nosso planeta, a milhares de anos. A água contida na terra promove uma série de eventos que fornecem energia suficiente a suas moléculas, aumentando a distância entre elas diminuindo a densidade que facilmente se evapora, fomando as nuvens que conhecemos.

Durante este processo, a natureza capacita os espaços acima de nós, fazendo com que várias forças agindo de forma complexa, atuem de modo que as moléculas de água que formam o vapor se juntem. Formando minúsculas gotas que aumentam de tamanho por causa da difusão de energia.

As pequenas gotas são atraídas pela gravidade e começam suas corridas em direção a superfície da terra, em seu caminho algumas delas encontram mais vapor e ficam por lá mesmo, as outras capturam outras menores em sua trajetória de queda, quando duas pequenas gotas d'água se chocam elas se atraem para formar outra maior com o dobro do peso, sendo ainda mais pesada a gota aumenta sua velocidade e com ajuda gravitacional despenca em cima das nossas cabeças.

Sabemos que a quantidade da água no planeta continua praticamente inalterada, a qualidade, é que gradualmente tem piorado por causa da ambição desenfreda da espécie humana. As reservas de água doce estão se esvaindo, se nada de concreto for feito, nos próximos anos os homens entrarão em guerra porque a água vai ser tão cara, que apenas uma gota terá sua cotação em alta nas bolsas de valores por este mundo afora.

Como sou um sexagenário, posso me dar o luxo de falar com alguma frequência que as coisas boas da vida só rolavam nos anos 60, naquele tempo era otimista por excelência, pois apesar de viver no nordeste do país, que chovia muito pouco, mas quando acontecia era uma festa para todos.

Eu adorava chuva e na casa do meu avô, tinha uma sisterna enorme e quando chovia a água era coletada do telhado através de calhas de madeira e armazenada, e usada apenas para beber e tinha um sabor delicioso.

Nunca soube na minha adolescência que a chuva tivesse causado algum tipo de problema para ninguém, muito pelo contrário, sempre foi solução para todos. Depois que cheguei a São Paulo no início da década de 70 pude acompanhar por alguns anos o estrago causado pelas chuvas.

Atualmente, estamos vivendo uma verdadeira calamidade por aqui, todos os dias temos notícias que as represas que abastecem a cidade estão secando literalmente, em muitas casas a falta de água esta virando rotina. Os estudiosos do assunto estão perplexos, as pessoas tentam culpar o governo que não toma providência, o governo garante em programas de televisão que a água “se souber usar não vai faltar”.

Tudo leva a crer que São Pedro perdeu a paciência, pois os pedidos de chuva tem se amontoado no Céu, antes os pedidos vinham apenas do nordeste, mas nos últimos anos o sudeste passou da conta. Afinal, esta região do Brasil concentra a maior parte dos recursos desta nação e já esta mais que na hora, deste povo seguir o exemplo de países que mesmo sem chuva desenvolveram tecnologias capazes de saciar a sede de seus habitantes.


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José Maria Falcão é Cearense, vive em São Paulo desde a década de 70, seu primeiro trabalho foi numa empresa de mineração onde recebeu os primeiros incentivos para estudar química. Durante a sua formação acadêmica, trabalhou num laboratório multinacional farmacêutico. Desde 1985 trabalha numa empresa de produção e comercialização de produtos químicos. Apaixonado por lugares extremos, gosta de ler e experimenta a difícil tarefa de escrever. Escreveu e publicou na AMAZON três livros:
Um Falcão na Antártida 
Contos, Crônicas & Imagens 
Um Falcão no Ártico

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